A cerimônia, conduzida conduzida pela Provedora da Casa de Caridade Leopoldinense, Vera Pires, foi prestigiada pelo Prefeito de Leopoldina, Pedro Augusto Junqueira Ferraz acompanhado de sua esposa, Sra. Márcia Ananias Junqueira Ferraz; Vice-Prefeito Antônio Carlos Martins Pimentel; Carlos Odilon – Chefe de Gabinete do Prefeito; Secretário Municipal de Saúde Márcio Vieira Machado; Vereadores Inezinha e Alexandre Badaró; Renan Guimarães de Oliveira – Gerente da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Leopoldina; o Admistrador Hospitalar Romy Farage e Elisa Otília, representando a Mesa Administrativa da CCL; Padre Wallace Andrade Teixeira, da Catedral de São Sebastião/Diocese de Leopoldina; Dr. Cândido Ladeira – Diretor Técnico da Casa de Caridade, Dr. Marco Antônio Lacerda – Médico Ginecologista e Presidente da Unimed Leopoldina, Dr. Celso Vieira – Médico Ortopedista, dentre outros colaboradores da centenária instituição de Saúde.

No pronunciamento de abertura da cerimônia, realizada no jardim interno da Casa de Caridade, a Provedora Vera Pires contou a história da fundação da CCL, rememorando o final do século XIX, quando no dia 3 de agosto de 1896, em uma casa na Rua Manoel Lobato, foi inaugurada a Casa de Caridade Leopoldinense, cujas lideranças locais da época fizeram a Indicação para sua criação, assim justificando: “Com a finalidade de servir para prestar bons serviços médicos cirúrgicos.”

Falando sobre a atual estrutura da Casa de Caridade e das atividades realizadas pelo Hospital, Vera Pires informou que a CCL conta atualmente com 30 leitos de CTI, 20 deles criados para atendimento à Covid-19 e 10 para CTI Geral. A Casa de Caridade tem ainda 22 leitos de Enfermaria Covid-19, 21 leitos da Clínica Obstétrica, 8 na Clínica Pediátrica, 4 na Unidade Intermediária, 17 na Clínica Cirúrgica, 38 na Clínica Médica e 9 leitos provisórios no Pronto-Socorro, num total de 149 leitos.

Em relação ao Covid-19 a Casa de Caridade Leopoldinense tem recebido inúmeras homenagens pelo tratamento humanizado que dispensa a cada paciente e familiar. “Recentemente”, contou Vera Pires, “criou-se o Dia do Lanche Surpresa, no qual os pacientes aguardam com entusiasmo a chegada das nutricionistas Carla e Rafaela ofertando cachorro quente, canjiquinha, um bolo, acompanhado de um suco ou refrigerante. E as pessoas se emocionam quando veem aquilo.”

Os números relatados pela Provedora da Casa de Caridade mostram que desde o início da Pandemia ocorreram 1.097 internações, 850 pacientes receberam alta, inclusive 9 que foram extubados.

“Em meados de julho deste ano, após muita dificuldade e persistência, tivemos a aprovação da obra para reforma do local onde será instalada a UTI Neonatal, tão necessária para a nossa região. Temos o pessoal capacitado para isso. Estamos com o projeto aprovado para construção do laboratório visando atender também a população externa”, revelou Vera Pires, acrescentando que com o CISUM a Casa de Caridade está fechando o projeto para eliminar as pendências de cirurgias de hérnia e vesícula em Leopoldina e talvez na região. “Temos ainda um projeto a ser realizado para reforma da entrada do Pronto-Socorro e da UTI Covid-19”, anunciou Vera Pires.

O culto ecumênico foi iniciado após o discurso da Provedora. Dele participaram os representantes religiosos Rogério Lacerda, da Assembleia de Deus Visão Mundial (do Pastor Jorge), localizada no Bairro Eldorado); Rosélio Fontes de Almeida, do Movimento Espírita Leopoldinense e Padre Wallace Andrade Teixeira, da Catedral de São Sebastião/Diocese de Leopoldina. Logo depois foram convidados ao microfone o Prefeito Pedro Augusto e o médico Cândido Ladeira, que proferiram breves mensagens.

Em seu discurso o Chefe do Executivo municipal afirmou ser testemunha do quanto a Casa de Caridade Leopoldinense fez um papel extraordinário em toda a microrregião na Zona da Mata Mineira, sendo referência no tratamento do Coronavírus. Pedro Augusto enalteceu cada um dos funcionários da Casa de Caridade, pela equipe médica, pela dedicação de sua diretoria.